terça-feira, 2 de julho de 2013

Governo totalitarista


           
A onda de protestos que repercutiu no mês de junho deste ano mostra a força da camada popular brasileira e representa um grito de intolerância diante de fatos que denigrem a política nacional, marcando um momento histórico de indignação frente à atual administração presidencial. Para calar a voz do povo nas ruas, a excelentíssima presidente anuncia um pacote de reformas que pretende dar um salto de qualidade nos setores emergentes, além de propor uma pena severa para crimes como a corrupção, escancarada no governo petista.
            O aumento do preço das passagens de ônibus foi só o estopim que levaria tantos cidadãos às ruas, reivindicarem desde melhorias nos serviços públicos, até o combate da inflação que têm diminuído o poder de compra dos brasileiros. Estudantes e representantes das mais diversas categorias de trabalhadores queriam apenas exercer cidadania, já que a Constituição lhes garante o direito de ir e vir, mas as manifestações tiveram clima de guerra.
            Para conter a febre dos motins que vinham crescendo vertiginosamente, Dilma Rousseff lança cinco pactos que atenderia, pelo menos, grande parte das medidas exigidas. Porém, os objetivos traçados tiveram falhas no seu planejamento, em decorrência da intangibilidade dos mesmos, uma vez que para colocá-los em prática, passaria por cima da Constituição, bem como extrairia do tesouro nacional, recursos que ninguém sabe de onde viriam. Logo, o pacto foi recebido com uma tentativa ou manobra política de um golpe de estado.
            Por trás dessa história toda, está uma figura bem conhecida, mas pouco enfatizada: o ex-presidente Lula, representante dos esquerdistas, que não deu a cara à tapa, e está omisso, perante a sociedade brasileira. A impressão que se tem é que ele quer se eximir das responsabilidades e com tamanha falta de atitude, mostra-se um homem desleal e inidôneo, pois em seu discurso político, dizia que era capaz de conduzir e convencer as massas. E assim o fez. Conduziu-os para as ruas, despertando um sentimento de infidelidade e incredulidade por parte da população.

            O fracasso do governo petista está iminente – o povo brasileiro não enxerga mudanças significativas a curto e médio prazos. Dentre as medidas que devem ser tomadas com urgência, está o fim voto por legenda, que elege candidatos de determinados partidos e não aqueles de fato, escolhidos pelo eleitor. Em suma, os pactos, longe de se tornar realidade pela burocracia, mostram a incompetência do governo em gerir políticas que beneficiem a todos e não apenas enriqueçam parlamentares, ministros e demais nomeados para cargo público.

Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos

Nenhum comentário:

Postar um comentário