A onda de protestos que repercutiu
no mês de junho deste ano mostra a força da camada popular brasileira e representa
um grito de intolerância diante de fatos que denigrem a política nacional,
marcando um momento histórico de indignação frente à atual administração
presidencial. Para calar a voz do povo nas ruas, a excelentíssima presidente
anuncia um pacote de reformas que pretende dar um salto de qualidade nos
setores emergentes, além de propor uma pena severa para crimes como a
corrupção, escancarada no governo petista.
O
aumento do preço das passagens de ônibus foi só o estopim que levaria tantos
cidadãos às ruas, reivindicarem desde melhorias nos serviços públicos, até o
combate da inflação que têm diminuído o poder de compra dos brasileiros. Estudantes
e representantes das mais diversas categorias de trabalhadores queriam apenas
exercer cidadania, já que a Constituição lhes garante o direito de ir e vir,
mas as manifestações tiveram clima de guerra.
Para
conter a febre dos motins que vinham crescendo vertiginosamente, Dilma Rousseff
lança cinco pactos que atenderia, pelo menos, grande parte das medidas
exigidas. Porém, os objetivos traçados tiveram falhas no seu planejamento, em
decorrência da intangibilidade dos mesmos, uma vez que para colocá-los em
prática, passaria por cima da Constituição, bem como extrairia do tesouro
nacional, recursos que ninguém sabe de onde viriam. Logo, o pacto foi recebido
com uma tentativa ou manobra política de um golpe de estado.
Por
trás dessa história toda, está uma figura bem conhecida, mas pouco enfatizada:
o ex-presidente Lula, representante dos esquerdistas, que não deu a cara à
tapa, e está omisso, perante a sociedade brasileira. A impressão que se tem é
que ele quer se eximir das responsabilidades e com tamanha falta de atitude,
mostra-se um homem desleal e inidôneo, pois em seu discurso político, dizia que
era capaz de conduzir e convencer as massas. E assim o fez. Conduziu-os para as
ruas, despertando um sentimento de infidelidade e incredulidade por parte da
população.
O
fracasso do governo petista está iminente – o povo brasileiro não enxerga
mudanças significativas a curto e médio prazos. Dentre as medidas que devem ser
tomadas com urgência, está o fim voto por legenda, que elege candidatos de
determinados partidos e não aqueles de fato, escolhidos pelo eleitor. Em suma,
os pactos, longe de se tornar realidade pela burocracia, mostram a
incompetência do governo em gerir políticas que beneficiem a todos e não apenas
enriqueçam parlamentares, ministros e demais nomeados para cargo público.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
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