Muitas discussões pairam à respeito da homossexualidade. Alguns
acreditam que o indivíduo já nasce assim e outros defendem que ela é influenciada
pelo ambiente social, somada à figura dominadora do pai ou da mãe. Os que creem
na influência do meio têm aversão aos argumentos genéticos e afirmam que não se
pode limitar o comportamento humano aos fatores genéticos.
As pessoas homoeróticas são aquelas que têm atração por indivíduos
do mesmo sexo. Muitos dizem que elas fazem a opção sexual pelo mesmo gênero,
mas é sabido que o homossexual não escolhe ser gay – ele é apenas orientado
pela sua própria existência a ser o que é. Logo o termo correto a ser empregado
é “orientação sexual”.
Até onde se sabe, sempre existiram mais heterossexuais do que
homossexuais. O aspecto da sexualidade humana é tão complexo que existem desde os
heterossexuais convictos aos que não tem atração nenhuma pelo sexo oposto. “Teoricamente,
cada um de nós tem discernimento para escolher o comportamento pessoal mais
adequado socialmente, mas não há quem consiga esconder de si próprio suas
preferências sexuais” (Drauzio Varella).
O processo
de descoberta e aceitação da própria sexualidade é muito mais conturbado no
gay. Primeiro, ele já tem sua orientação reprimida, segundo, seus sentimentos e
desejos são conflituosos, e, por último, tem que aprender a lidar com o
preconceito e enfrentar a realidade.
Em
suma, o homossexualismo independe do comportamento adotado em sociedade. Ele não
é uma opção individual – simplesmente se impõe em cada pessoa. Logo é
preferível aceitar a diversidade sexual do que insistir num preconceito contra
um fator biológico inerente à condição humana.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos