sexta-feira, 31 de maio de 2013

Diversidade sexual

Muitas discussões pairam à respeito da homossexualidade. Alguns acreditam que o indivíduo já nasce assim e outros defendem que ela é influenciada pelo ambiente social, somada à figura dominadora do pai ou da mãe. Os que creem na influência do meio têm aversão aos argumentos genéticos e afirmam que não se pode limitar o comportamento humano aos fatores genéticos.
As pessoas homoeróticas são aquelas que têm atração por indivíduos do mesmo sexo. Muitos dizem que elas fazem a opção sexual pelo mesmo gênero, mas é sabido que o homossexual não escolhe ser gay – ele é apenas orientado pela sua própria existência a ser o que é. Logo o termo correto a ser empregado é “orientação sexual”.
Até onde se sabe, sempre existiram mais heterossexuais do que homossexuais. O aspecto da sexualidade humana é tão complexo que existem desde os heterossexuais convictos aos que não tem atração nenhuma pelo sexo oposto. “Teoricamente, cada um de nós tem discernimento para escolher o comportamento pessoal mais adequado socialmente, mas não há quem consiga esconder de si próprio suas preferências sexuais” (Drauzio Varella).
            O processo de descoberta e aceitação da própria sexualidade é muito mais conturbado no gay. Primeiro, ele já tem sua orientação reprimida, segundo, seus sentimentos e desejos são conflituosos, e, por último, tem que aprender a lidar com o preconceito e enfrentar a realidade.
            Em suma, o homossexualismo independe do comportamento adotado em sociedade. Ele não é uma opção individual – simplesmente se impõe em cada pessoa. Logo é preferível aceitar a diversidade sexual do que insistir num preconceito contra um fator biológico inerente à condição humana.

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