É correto
afirmar que os esquerdistas são defensores dos menos favorecidos econômica e
socialmente, que abominam a opressão dos ricos sobre os pobres, enquanto
aqueles que são de direita estão ao lado da elite e burguesia. Errado! Os esquerdistas
abusam da retórica para convencer e ludibriar aqueles que acham que estão sendo
beneficiados, mas têm ojeriza ao proletariado. Basta uma análise minuciosa aos
programas de transferência de renda, bem como de concessão de bolsa (cotas)
àqueles menos favorecidos. Ora, como um governo quer erradicar a pobreza
incentivando-a? E como quer acabar com a discriminação estimulando a segregação
racial? É a mesma coisa de dar o peixe ao invés de ensinar a pescar!
Nos dias de hoje, ser de esquerda é
o mesmo que apoiar o coronelismo, pois uma vez subordinando indivíduos aos
benesses estatais, estimulam sua dependência. No governo do PT é assim: eu te
dou isso e em troca você me dá seu voto de confiança.
Esquerdistas são exímios humanistas,
mas não hesitam em abrir mão do conforto e regalias para viver uma vida sem
luxos e favoritismo. Reverenciam o comunismo, mas são capitalistas convictos. São
como pastores que pregam a humildade e o amor ao próximo, enquanto ostentam e
são indiferentes aos problemas alheios.
Um governo que deseja realmente
erradicar a pobreza e a fome deveria dar oportunidade de trabalho e incentivos
para a produção e não apenas estimular o consumo, enquanto produtores carecem
de subsídios para suprirem a demanda.
Os “direitas” não são contra o
desenvolvimento econômico e social do país. Ao contrário do que muitos pensam,
eles estão preocupados com as causas sociais e econômicas que afetam o país.
As cartas foram dadas para jogadores
que só sabem trapacear, blefar e se dar bem à custa do povo.
No país do samba, você samba de que
lado?
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos