A
gente não se da conta da velhice até não refletirmos sobre ela: é o fim da
vida? É um momento de olharmos para trás e enxergar aquilo que fizemos ou nos
omitimos? Seria tenebroso se vivêssemos pensando em uma vida curta. Mas o que é
longevidade? É viver 100 anos ou mais? Ou é aproveitar a cada momento, como se
não existisse um amanhã? Afinal, o que é ser jovem?
Idoso,
meia idade, velhinho, senhor, aposentado... São tantos adjetivos os quais
pessoas com idade avançada recebem. Será que eles gostam de ser chamados assim?
Depende. Às vezes utilizamos tal denominação informalmente, sem intenção de
ofender ou menosprezá-los, porém há pessoas que assim o chamam com o tom
pejorativo, a fim de reduzi-los a criaturas incômodas e sem função na
sociedade.
Quando
o vigor físico já não é mais o mesmo, os movimentos requerem mais tempo e
esforço para serem executados, é sinal que a idade está chegando. Biologicamente
o corpo envelhece, mas não isso não implica que devemos nos privar das
atividades diárias, bem como trabalho e lazer. Com exceção daqueles que têm
algum problema de saúde, recomenda-se praticar sempre algo, para que o corpo
não definhe e a “mente” não fique vazia e ociosa.
Especialistas
indicam que é possível ter um “jovem” com corpo de “velho” e um “idoso”
saudável como uma criança. Tudo isso depende dos hábitos alimentares, do estilo
de vida, da maneira como lidamos com os desafios. Cada qual sabe o limite de
seu corpo - o quanto precisam de sono, de repouso, pois noites mal dormidas
podem prejudicar o organismo e provocar um envelhecimento precoce.
A juventude é arte de se reinventar em cada fase da vida. Dizem que o envelhecimento é inevitável, mas a gente nunca deve ficar velho, ou seja, precisamos conservar o corpo e a mente, com o intuito de alcançarmos a tão almejada longevidade. A idade está nos olhos de quem vê, pois existe algo que não envelhece: a vontade de viver.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
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