O nascimento, para a ciência, é o início da
vida na terra. A condição para a existência enquanto indivíduo é o pleno funcionamento
do organismo – sua interação com o ambiente, seus feitos e legados. Há quem
diga que a vida humana não se limita a passagem por este universo – ela desafia
os limites da física, além de que os olhos podem ver. Isso varia de acordo com
nossas concepções, crenças e cultura.
A medicina cumpre seu papel que é preservar
e aumentar a qualidade de vida das pessoas. Algumas doutrinas proíbem seus
seguidores de receberem doações de sangue ou órgãos de outros indivíduos – eles
devem encarar a doença/condição com algo natural e inerente ao ser humano – não
sendo necessária intervenção de terceiros. Porém, o exercício da medicina está
à favor da vida e não em detrimento dela.
Outros acreditam que a cura para
enfermidades está na fé, no poder da mente sobre o corpo – nós enquanto seres
vivos somos “matéria” (tem massa e ocupa um espaço) e toda matéria é
constituída por energia – então temos o “poder” de atrair e repelir “energia”,
tanto boas como ruins.
Existem pessoas que se encontram em “estado
vegetativo” – clinicamente estão vivos, mas geralmente, não falam, não andam,
estão inconscientes e mal respondem aos estímulos do ambiente. Elas são objeto
de discussões sobre “eutanásia”, que prevê o desligamento dos “aparelhos” que as
mantêm vivas. Mas é um assunto delicado e polêmico que ainda não se chegou num
consenso.
Entre ciência e religião há teorias
conflitantes, mas sabe-se que elas caminham juntas em prol à sobrevivência da
espécie humana. Logo, é preciso conciliar a medicina com a crença, encarando a
primeira como uma forma de evitar dor/sofrimento – evitando o definhamento do
organismo – e a segunda, como alicerce para nos apoiarmos quando as doenças/enfermidades
aparecem e nos deixa desmotivados e sem esperança.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
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