segunda-feira, 15 de julho de 2013

Entre a vida e a morte


             O nascimento, para a ciência, é o início da vida na terra. A condição para a existência enquanto indivíduo é o pleno funcionamento do organismo – sua interação com o ambiente, seus feitos e legados. Há quem diga que a vida humana não se limita a passagem por este universo – ela desafia os limites da física, além de que os olhos podem ver. Isso varia de acordo com nossas concepções, crenças e cultura.
            A medicina cumpre seu papel que é preservar e aumentar a qualidade de vida das pessoas. Algumas doutrinas proíbem seus seguidores de receberem doações de sangue ou órgãos de outros indivíduos – eles devem encarar a doença/condição com algo natural e inerente ao ser humano – não sendo necessária intervenção de terceiros. Porém, o exercício da medicina está à favor da vida e não em detrimento dela.
            Outros acreditam que a cura para enfermidades está na fé, no poder da mente sobre o corpo – nós enquanto seres vivos somos “matéria” (tem massa e ocupa um espaço) e toda matéria é constituída por energia – então temos o “poder” de atrair e repelir “energia”, tanto boas como ruins.
            Existem pessoas que se encontram em “estado vegetativo” – clinicamente estão vivos, mas geralmente, não falam, não andam, estão inconscientes e mal respondem aos estímulos do ambiente. Elas são objeto de discussões sobre “eutanásia”, que prevê o desligamento dos “aparelhos” que as mantêm vivas. Mas é um assunto delicado e polêmico que ainda não se chegou num consenso.

            Entre ciência e religião há teorias conflitantes, mas sabe-se que elas caminham juntas em prol à sobrevivência da espécie humana. Logo, é preciso conciliar a medicina com a crença, encarando a primeira como uma forma de evitar dor/sofrimento – evitando o definhamento do organismo – e a segunda, como alicerce para nos apoiarmos quando as doenças/enfermidades aparecem e nos deixa desmotivados e sem esperança.

Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos

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