O ser humano mantém relações sociais no âmbito
familiar, profissional, pessoal e amoroso. Nessas esferas podemos distinguir
várias espécies de vínculos: o espontâneo (que não exige nada em troca), o
conveniente (conforme a ocasião), o unilateral (que satisfaz apenas sua
vontade) e o incondicional (quando não mede esforços para estar/ficar ao lado
de alguém). Como está nossa relação com as pessoas as quais queremos bem e o
que temos feito para preservar e estreitar essas relações?
Comumente somos surpreendidos por
desilusões e essas se tornam ainda mais decepcionantes quando partem de pessoas
nas quais depositamos confiança. Com isso, ficamos desgostosos e descrentes de
uma amizade que nos parecia recíproca e verdadeira. Queremos encontrar o real
motivo para tamanho descaso, mas nem sempre enxergamos razões plausíveis para
tal atitude.
Esquecemos que as pessoas são
vulneráveis e tendem a fazer aquilo que lhe agradam e não necessariamente o que
gostaríamos. O erro talvez esteja em esperar muito dos outros, enquanto ninguém
dá aquilo que não tem. Podemos fingir por um tempo, mas não o tempo todo.
Podemos enganar, simular, mas não conseguimos esconder de nós mesmos a verdade.
Faz bem pro ego?
A fidelidade não está em fazer a
vontade dos outros, nem tampouco ser submisso a outrem. Ser amigo, companheiro,
é uma doação, seja de tempo, seja de uma palavra, seja de um gesto simples e
singelo - estar presente mesmo que distante, se alegrar com a felicidade
alheia, se compadecer com a tristeza do outro, e, acima de tudo, ser leal,
franco e tolerante.
O mundo está carente de pessoas
idôneas, prestativas e empáticas. Mantemos relações superficiais e subversivas.
Não temos paciência e não fazemos questão de preservar amizades. É preciso
reconhecer nossa fragilidade enquanto ser humano passível ao erro – dar o braço
a torcer, ser paciente e compreensivo a fim de que sejamos lembrados como uma
pessoa do bem, ao contrário daqueles que conservam um comportamento mesquinho e
maquiavélico.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
Perfeito Vini, adorei :)
ResponderExcluirObrigado!
Excluir^^
É isso aí Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! É preciso suportar os defeitos dos outros, uma vez que os outros também suportam os nossos...beijão!
ResponderExcluirPelo jeito não vale muito não, mas blz. cada um no seu quadrado.
ResponderExcluir