sexta-feira, 21 de junho de 2013

O que torna o mundo mais inteligente?

            A sociedade vive em busca de soluções que facilitam a vidas das pessoas. Geralmente essas inovações estão ligadas à tecnologia, mas acredita-se que o grande desafio global é a otimização dos serviços e produtos de maneira sustentável, de modo que as operações envolvidas nos processos causem pouco ou quase nenhum impacto ao meio ambiente, haja vista que vivemos atualmente um momento crítico de mudanças climáticas com seus efeitos negativos na natureza e sociedade.
            O planeta é rico em sua biodiversidade, cultura, povos, doutrinas e sempre foi marcado pela hegemonia político-ideológica por parte de nações soberanas, que buscam conquistas em nome do progresso. Porém, é sabido que muitas delas utilizam-se de força e opressão para conseguirem o que querem e não raras vezes culmina com o extermínio de inocentes, além do aumento da hostilidade étnica e religiosa.
            Muitos creem que o desenvolvimento de um país está ligado ao seu potencial econômico, científico e tecnológico, mas a nova ordem mundial prega um equilíbrio entre todas as esferas: a sustentabilidade ambiental, a estabilidade econômica e a igualdade social. Um governo que dialoga com as minorias, que sabe lidar com a diversidade religiosa e que acima de tudo mantém ralações saudáveis e cordiais com todas as nações.
             A tecnologia, a informação, o conhecimento precisa estar à favor do homem e não em detrimento dele. Por isso é necessário usar a ciência como instrumento de transformação, de modo a diminuir as disparidades, erradicar a pobreza, minimizar conflitos, prolongar a vida humana. Para tanto, é preciso livrar-se do nacionalismo que segrega povos, da hegemonia que ameaça a paz, do autodeterminismo que gera violência.

O que torna o mundo mais inteligente não é o avanço técnico-científico, é a habilidade de gerir políticas que visam a integração global, somada a necessidade de preservar os recursos naturais, maximizando a qualidade de vida das pessoas. Isso só é possível se todos compartilharem do mesmo ideal, aceitando as diferenças, abominando qualquer tipo de preconceito e incentivando a paz em prol à sobrevivência.

Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos.

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