A sociedade vive em busca de
soluções que facilitam a vidas das pessoas. Geralmente essas inovações estão
ligadas à tecnologia, mas acredita-se que o grande desafio global é a
otimização dos serviços e produtos de maneira sustentável, de modo que as
operações envolvidas nos processos causem pouco ou quase nenhum impacto ao meio
ambiente, haja vista que vivemos atualmente um momento crítico de mudanças climáticas
com seus efeitos negativos na natureza e sociedade.
O planeta é rico em sua biodiversidade,
cultura, povos, doutrinas e sempre foi marcado pela hegemonia
político-ideológica por parte de nações soberanas, que buscam conquistas em nome
do progresso. Porém, é sabido que muitas delas utilizam-se de força e opressão
para conseguirem o que querem e não raras vezes culmina com o extermínio de
inocentes, além do aumento da hostilidade étnica e religiosa.
Muitos creem que o desenvolvimento
de um país está ligado ao seu potencial econômico, científico e tecnológico, mas
a nova ordem mundial prega um equilíbrio entre todas as esferas: a
sustentabilidade ambiental, a estabilidade econômica e a igualdade social. Um governo
que dialoga com as minorias, que sabe lidar com a diversidade religiosa e que
acima de tudo mantém ralações saudáveis e cordiais com todas as nações.
A tecnologia, a informação, o conhecimento
precisa estar à favor do homem e não em detrimento dele. Por isso é necessário
usar a ciência como instrumento de transformação, de modo a diminuir as
disparidades, erradicar a pobreza, minimizar conflitos, prolongar a vida
humana. Para tanto, é preciso livrar-se do nacionalismo que segrega povos, da
hegemonia que ameaça a paz, do autodeterminismo que gera violência.
O que torna o mundo mais inteligente não é o avanço técnico-científico,
é a habilidade de gerir políticas que visam a integração global, somada a
necessidade de preservar os recursos naturais, maximizando a qualidade de vida
das pessoas. Isso só é possível se todos compartilharem do mesmo ideal,
aceitando as diferenças, abominando qualquer tipo de preconceito e incentivando
a paz em prol à sobrevivência.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos.
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