Foi-se
o tempo em que elas se dedicavam exclusivamente aos filhos e aos afazeres
domésticos. Hoje a mulher moderna é habilidosa ao conciliar seu trabalho, família
e vida pessoal de maneira versátil e eficaz. Elas estão conquistando cada vez
mais espaço na sociedade e o conceito de “sexo frágil” tem caído por terra. O que
ainda falta é erradicar a diferença salarial entre homens e mulheres, bem como
resquícios machistas do mundo atual.
Este
negócio de que os serviços do lar é tarefa estritamente feminina é uma visão egoísta
e preconceituosa. Onde está escrito isso? Eles não deixarão de ser “menos homem”
ao lavar uma louça ou limpar uma casa. Vivemos num tempo em que todos
contribuem para o orçamento familiar e não é justo o indivíduo do sexo
masculino chegar em casa, sentar no sofá e fingir que tudo está em ordem e que
não há nada para fazer. É questão de bom senso.
Como
a mulher não mais depende financeiramente do homem ela não vê a necessidade de
subordinar sua vida e felicidade a ele, ainda mais com os avanços técnico-científicos
que já permitem a reprodução independente. Essa nova configuração familiar é
cada vez mais comum, o que coloca a união entre homem e mulher em jogo na
medida em que o nível de tolerância entre casais diminui.
A
verdade é que os “padrões sociais” estão sendo quebrados – há uma mudança
cultural e de valores – elas estão mais instruídas e sentem que devem dividir
os papéis em casa, ao invés de serem submissas, passivas e servis. O homem já
esta entendo que perante elas, a única diferença é o gênero, pois em questão de
capacidade são excelentes tanto quanto eles.
O
retrato da mulher atual quebra paradigmas de uma sociedade que conserva de
maneira velada seu machismo. Precisamos evoluir e ter empatia para notar que sem
elas, compromete-se a perpetuação da espécie humana e que com seu potencial,
afinco, delicadeza e sagacidade podemos ir mais longe. Por isso, não devemos
subestimá-las, pois seu papel na sociedade é fundamental e essencial para
qualquer grupo, família e nação.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
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