Os
primeiros médicos cubanos chegaram ao país há mais ou menos seis meses, sob o
pretexto de que os profissionais brasileiros não quiseram se sujeitar ao
trabalho em regiões remotas. Já não foi fácil engolir tal afirmação. Agora,
depois que uma médica denunciou o esquema, alegando que recebe pouco mais de
900 reais, ficou evidente que o Programa é um acordo firmado entre Brasil e
Cuba, onde o governo brasileiro paga cerca de 10 mil ao caribenho e o restante
sabe-se lá onde vai parar.
É evidente que a saúde brasileira
necessita de investimento, muito embora o Sistema Único de Saúde (SUS) é
pintado lá fora como um exemplo de eficácia e modelo a ser seguido. Mas nem é
preciso utilizá-lo para saber que não é bem assim –
O sistema
não carece só de profissionais: faltam materiais básicos, além de ambulâncias e
infraestrutura. Porém, para calar a voz do povo nas ruas, o governo federal resolveu
importar mão-de-obra, dando oportunidade para centenas deles.
Sabe-se que Cuba é um dos poucos
países comunistas, onde tira-se de quem tem muito para dar a quem tem pouco ou
quase nada. Os irmãos Castro, Fidel e agora Raúl, costumam ditar regras e ai
daquele que não lhes obedece! É perseguido, preso e torturado. É, em pleno
século XXI ainda temos que conviver com regimes ditatoriais. Agora uma
pergunta: para onde vão os nove mil reais restantes do valor pago a cada
profissional que veio de lá para exercer sua profissão aqui no país?
É possível afirmarmos que o atual
governo brasileiro comunga dos mesmos princípios que a ilha caribenha? Que o
programa “Mais Médicos” financia um governo déspota e desumano como o cubano? Que
o comunismo, defendido pelos marxistas, oprime seu povo e tira o livre arbítrio
das pessoas? Ou ainda não ficou claro que a dupla Dilma-Lula está tentando
implantar um regime muito parecido com aquele que perdura há anos na ilha dos
irmãos Castro?
A médica cubana pediu asilo ao
Brasil, mas sabendo que o governo brasileiro é conivente com esta falcatrua
toda, pode ela sentir-se segura nesse país? Provavelmente irão deportá-la e
sofrerá castigos por desobedecer às ordens de seu senhor, Raúl. É triste e
lamentável a situação dela. Pior ainda é daqueles que aqui vieram, sem vontade
própria, na esperança de ‘dias melhores’, só que trabalham sob um regime de
escravidão.
Vinícius Vendrame, publicitário, 26 anos
Veja também:
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/que-coisa-feia-kennedy-alencar-ou-medica-cubana-nao-e-um-caso-isolado/
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