segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mais ética, menos proselitismo

A saúde brasileira tem sido alvo de muitas especulações depois do programa “Mais Médicos” instituído pelo governo federal. Como se já não bastasse a importação de médicos cubanos, sob o pretexto de que os daqui não querem trabalhar, soma-se a denúncia feita pela TV Globo onde médicos são flagrados vendendo receita sem consulta. Coincidentemente ou não, a gente sabe que tais práticas sempre existiram nas mais diversas áreas e profissões. Todavia isso não justifica sair por aí forjando receitas e prescrições. A reportagem veio a calhar em um momento no qual já se fala sobre candidaturas à presidência nas eleições de 2014.
O atual governo comunga com regimes ditatoriais como o da Venezuela, Cuba e Bolívia e costuma dar presente de turco aos pobres, doando com uma mão e surrupiando com a outra. Aqui, arrecada-se muito e distribui-se mal, quando não os recursos nem são destinados aos setores emergentes, pois o funcionalismo público morde grande fatia do PIB (Produto Interno Bruto).
Hugo Chávez, ex-presidente venezuelano deixou uma herança ao país, controlando os veículos de comunicação e obrigando seus cidadãos a ouvirem horas de propaganda governamental nas rádios do país. Aqui, embora ainda haja liberdade de expressão (pelo menos em tese), existe manipulação de certos veículos – empresas que atuam no ramo de telecomunicação e que fazem propaganda governamental. No Brasil também, costuma-se vender o que ninguém compra – muita gente não sabe, mas o endividamento da Petrobras cresce a cada ano e não há perspectivas de melhora. É claro, esses meios de comunicação ganham muito para falar bem de que os mantém.
A gente já viu que a ousadia petista é tamanha que o país parece mais a casa da mãe Joana – carece de ordem e progresso. Até a justiça que deveria dar exemplo, é frouxa. Aliás, o legislativo trabalha de forma que a leis sejam dúbias, onde sempre pode haver uma interpretação subjetiva.
Uma democracia não impõe regras, mas sim dá liberdade aos seus cidadãos. O direito ao voto deixa de ser exercício de cidadania, quando este é obrigatório. Mas aqui não poderia ser diferente - a massa é quem faz a diferença na contagem dos votos, por isso é preferível deixar muitos analfabetos, pois quanto menor o grau de instrução, maior a probabilidade de persuasão.
Basta ouvir opiniões de quem tem compromisso com a verdade e que não precisa ser conivente com um governo déspota, para enxergar aquilo que a mídia distorce e/ou manipula. Ela dita moda, tendência, influencia comportamento, mas é preciso ter  concepção própria acerca dos fatos e senso crítico para conquistar autonomia e  não alienação.

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